Quando alguém especial morre

Os adultos podem ajudar as crianças e jovens a lidar com a morte e a tristeza. Contudo, não é de todo uma tarefa fácil. É imprescindível que os adultos procurem apoio e informação adicional para, também eles, compreenderem e acolherem o seu próprio processo de luto. Isto implica, modelar uma reação saudável à perda, a expressão de sentimentos e disponibilidade para receber apoio.

As crianças geralmente aprendem a gerir sua perda com os adultos da família.

De um modo geral, perante uma perda, as crianças e jovens ficam assustadas e inseguras dado sentirem a tristeza e ansiedade dos outros. Apesar de se sentirem impotentes, precisam de mais amor, apoio e da manutenção das rotinas diárias.

Apesar das formas de abordar e trabalhar o luto no processo psicoterapêutico, em função da fases do desenvolvimento em que a criança ou jovem se encontra, assume-se em todas elas as seguintes a importância de abordar:

1) A mudança como parte da vida;

2) A morte como o final da vida;

3) Viver significa sentir;

4) Como se sentir melhor;

5) Compartilhar memórias;

6) Sentir-se como um EU, Especial e Único.

Viver significa Mudar e Crescer

Marge Heegaard

É através destes pilares que se constrói um processo psicoterapêutico eficaz para amenizar o momento difícil, porque quando alguém que se ama morre, ninguém pode levar embora a perda e a dor. Mas ao sermos agentes facilitadores na aprendizagem de alguns fatos sobre a morte e os sentimentos associados como a tristeza, é algo que ajuda.

É determinante falar sobre estas fases, desmistificando medos, receios, preocupações.

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